É a condição estabelecida através de um conduto ou um capilar (vazamento ou perda). Na tecnologia de vácuo podem-se distinguir três diferentes regimes de fluxo:

  • o regime viscoso ou laminar: verificável pela pressão atmosférica, as moléculas, numerosas, deslocam-se em um modo quase compacto, dando um fluxo e um sentido à corrente; predominam então os efeitos físicos provocados pela densidade do gás como a viscosidade dinâmica. A direção preferencial de todas as moléculas do gás é a mesma da direção macroscópica da corrente de gás, como pode-se observar na figura abaixo. O fluxo é regulado por forças viscosas e é constante no tempo;

 

 

A lei que descreve o fluxo viscoso através de uma seção tubular da seção circular é a de Poisseuille:

 

 

  • em que com r se indica o raio do tubo, com l o comprimento, com ? a viscosidade dinâmica do gás e com p as diferentes pressões.

    A tabela a seguir fornece a viscosidade dinâmica principal de gases e fluidos refrigerantes:

 

 

o regime molecular é encontrado onde a densidade das moléculas é menor, ou seja, em condições de vácuo impulsionado e, em termos do caminho médio livre, as probabilidades de colisão entre molécula e molécula são inferiores às probabilidades de colisão molécula-parede. Predominam, porém, as colisões das partículas contra as paredes. Como resultado das reflexões elásticas e da dessorção uma partícula de gás assume uma direção aleatória e então não se tem um fluxo macroscópico. O movimento do fluido ocorre de maneira caótica, sem seguir trajetórias ordenadas como no caso de regime laminar.

 

 

A fórmula que governa o sistema molecular é a seguinte:

 

 

em que com R se indica a constante dos gases perfeitos, com T a temperatura absoluta, com M a massa relativa, com d o diâmetro dos tubos, com l o comprimento e com p as pressões.

  • o regime (transitório) de Knudsené de difícil definição, pois resulta problemático também definir a quais leis submetem-se os gases durante a passagem de um fluxo viscoso a um molecular, ou vice-versa.

 

 

Pode-se fornecer uma fórmula como soma das contribuições dos outros dois regimes.

 

 

Para melhor reconhecer as típicas regiões de vácuo e de fluxo que se criam no interior do vazamento (senso útil para a definição de um processo ou para a rápida individualização do componente mais adequado) foi subdividido o inteiro campo das baixas pressões ou do vácuo (como também pode ser chamado) em diversas áreas com base nos diversos efeitos típicos e na natureza do fluxo, como pode-se observar na tabela.

A tabela subdivide as áreas do vácuo com referência à pressão, indicando as características e os efeitos típicos. Com o símbolo ? (lâmbda) entende-se "o caminho médio livre”, ou seja, o comprimento médio do percurso realizado por uma molécula entre uma colisão e aquela sucessiva; ZA o número de colisões da molécula sobre uma superfície na unidade de tempo e, finalmente, t formação camada o tempo necessário para cobrir com uma camada de gás da espessura de uma molécula uma superfície limpa em vácuo.

 

 

A tabela a seguir liga o percurso livre médio de diferentes gases com pressões diferentes.

 

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